sábado, janeiro 28, 2006

AMO-TE


Não o busquei ou quis
Nasceu em mim
Como efêmeras borboletas à beira do caminho
Revoando em campos devastados pela perda
Desconheci para não precisar ignorar
Tranquei para que não sentisse
Disjunto para não me perturbar

Aberto....
não devias ter sido ...
Silenciado...
Como convém a certos sentimentos
Trancafiadas.....
É o melhor para algumas vidas
Nem sempre o abster-se de sentir é pecado

Mas desperto os sentimento
Não fui capaz de cala-lo
Grande e forte
Como só os amores conseguem ser
Se sufocado, em liberdade
Exige ser apregoado

Tão grande que se faz pequeno
Cabe todo, dentro do meu ser
Tão pequeno que se faz tímido
Tão tranqüilo que sabe conter os devaneios
Próprios de sentimentos que fogem da razão
Já nasceu maduro, sioso de seu alcance
Mas pleno.... cheio de viver

Traz em si o vermelho berrante
das paixões
O branco da intensidade
O azul da plenitude
E lá no fundo
o negro da solidão,
Dos amores que nascem,
vivem e morrem solitários

1 Comments:

Blogger Rÿppa d' Legno said...

Magnífico

1:18 AM  

Postar um comentário

<< Home