Des yeux qui font baiser les miens,
Un rire qui se perd sur sa bouche,
Voilà le portrait sans retouche
De l'homme auquel j'appartiens
Olhos que fazem baixar os meus
Um riso que se perde em sua boca
Ai está o retrato sem retoque
Do Homem a quem eu pertenço.
La Vie En Rose
Edith Piaf
Para D.Pluta
2 Comments:
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Denisoca, dona pluta (euzinha) veio escrever um postão rss
Obrigada pela homenagem. Eu gosto muito desta música da Piaf. Sabe esta semana estreou nos cinema um filme que conta a vida dela, se chama "La Môme Piaf" (A Miúda Piaf). Aqui no Brasil acho que o filme ganhou o nome de "Piaf, um hino ao amor".
Ela teve uma infância pra lá de trágica, sofrida.
Quando jovem, o relento por companhia, as ruas frias, os dias chuvosos de Paris.
Pássaros na garganta, desses que já sabiam na tenra idade a cantar todo o belo Maselhesa.
Corpo franzino, encurvado pelo peso da juventude.
Roupas sóbrias emoldurando imensos olhos.
Mais umas vinte e cinco tragédias, fome, doenças, desilusões, safanões, bordéis, desespero e frustrações. Ainda assim, a voz. Uma bela voz se levantando contra tudo o que o destino lhe aprontara. E ecoando ao longe, para todos. E bem perto, para seu próprio coração.
Um momento único, desses em que o desavisado pressente que Deus passou por aqui. E esse momento é o que lhe diz: “Você é a alma da França!”.
Pois bem, isso a propósito do filme “La Môme Piaf”, uma tragédia grega vestida com as cores da França. Um lamento atravessando o tempo a dizer que “não se arrepende de nada, não se lamenta por nada”. “Non ! Rien de rien / Non ! Je ne regrette rien” (música linda esta também...)
Mas não é esta música - Non Je ne regrette rien - que vou deixar aqui pra vc, vou te deixar uma que penso que seja o hino de toda mulher que é apaixonada e tem medo de ser abandonada, ela se chama "Não me deixe" ou se preferir, o título em francês "Ne Me Quitte Pas".
O MP3 estárá no seu e-mail qdo vc se levantar amanhã... só não sei ainda se te envio na voz de Maysa ou na voz de Piaf ;)
Muitos beijos, adoro vc, Denise de AD.
sua amiga, "rosicréia lumbriguenta"
Ne Me Quitte Pas
Maysa
Composição: Jacques Brel
Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheure
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Moi je t'offrirai
Des perles et des pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te racontrai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
TRADUÇÂO:
Não me deixe
Devemos esquecer
Tudo pode ser esquecido
Que já tenha passado
Esquecer os tempos
Dos mal-entendidos
E os tempos perdidos
Tentando saber como
Esquecer as horas
Que as vezes mataram
Com sopros de porque
O coração de felicidade
Não me deixe (4 vezes)
Eu vou te oferecer
Pérolas de chuva
Que vêm dos países
Onde não chove
Eu vou cavar a terra
Até a minha morte
Para cobrir teu corpo
De ouro e luzes
Eu farei uma terra
Onde o amor será rei
Onde o amor será lei
Onde tu serás rainha
Não me deixe (4 vezes)
Não me deixe
Eu inventarei
Palavras sem sentido
Que tu compreenderás
Eu te falarei
Sobre os amantes
Que viram duplamente
Seus corações incendiarem-se
Eu te contarei
A história deste rei
Morto por não poder
Te reencontrar
Não me deixe (4 vezes)
Nós freqüentemente vemos
Renascer o fogo
Do vulcão antigo
Que pensamos estar velho demais
Nos é mostrado
Em terras que foram queimadas
Nascendo mais trigo
Do que no melhor abril
E quando vem a noite
Com um céu flamejante
O vermelho e o negro
Não se casam
Não me deixe (4 vezes)
Não me deixe
Eu não vou mais chorar
Eu não vou mais falar
Eu me esconderei lá
Para te contemplar
A dançar e sorrir
E para te ouvir
Cantar e então rir
Deixa que eu me torne
A sombra da tua sombra
A sombra da tua mão
A sombra do teu cachorro
Não me deixe (4 vezes)
www.pensamentosubmisso.wordpress.com
.
Ahhhhhhhh Denise de AD, quer estrofe mais submissa que essa? A mulher não precisa nem deseja falar mais, ela apenas deseja contemplar e ouvir o homem, ela deseja ser a sombra da sombra do homem, a sombra da mão do homem, a sombra do próprio cachorro deste homem...
ai ai ai...
"Não me deixe
Eu não vou mais chorar
Eu não vou mais falar
Eu me esconderei lá
Para te contemplar
A dançar e sorrir
E para te ouvir
Cantar e então rir
Deixa que eu me torne
A sombra da tua sombra
A sombra da tua mão
A sombra do teu cachorro
Não me deixe (4 vezes)"
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