domingo, abril 30, 2006
sábado, abril 22, 2006
SUBMISSA
Meu corpo como uma arca tras dentro de si meu maior tesouro: Minha submissão a SENHOR E DONO de mim.
Tua
AD_[Denise]
segunda-feira, abril 17, 2006
Fanatismo
Fanatismo
Florbela Espanca
Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida.
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio e Fim!..."
Tua...
AD´Denise]
sábado, abril 15, 2006
Marcas
Marcas
Marcada estou até o fim de meus dias por cada dia vivido.
As marcas que trago em meu corpo e minha alma são eternas, se não for eterno nossa relação, levarei em meu ser apenas os bons momentos.
Não foi pensado em despedidas quando chicote de DONO de mim marcou minha carne, naquele momento foi pensado somente na entrega absoluta e verdadeira.
Não foi pensando na partida que marquei meu corpo com tuas iniciais, naquele momento pensava apenas em retribuir tudo tenho de belo em ser submissa DELE.
O quanto sinto perto cada vez que toco uma de tuas marcas....
Em meu corpo trago tuas marcas....Em minha alma Teu ser..
Tua
AD_[Denise]
segunda-feira, abril 03, 2006
domingo, abril 02, 2006
SENHOR e DONO de mim
Cada dia longe de ty, tem a cor cinza da saudade!
Fumo
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...
Florbela Espanca
Fumo
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...
Florbela Espanca